212 joleltn de la 'Real Academia Gallega`
varias m?os e tem a forma da cm uso nos fins do seculo xv, fazendo
nos suspeitar que o possuidor do arqu?tipo ou o interessado na sua
reprodu??o teria talvez encarregado da copia mais de um individuo,
que nessa opera??o n?o utilizou todo o caderno, sem que o seguinte
deixasse de seguir o n?mero que precedia nas folhas em branco. Da
omiss?o de varias estrofes, muitas vezes indicadas apenas por iniciais,
bem como de aqui ou ali se n?o ter completado a c?pia parece dedu
zirse que o original se encontrava j? bastante deteriorado. Alguns no
' mes de autores e rubricas foram postos mais tarde, no seculo xvI,
como mostra a letra diferente e.que Monaci diz ser a de A. Colocci.
N?o me'deterei a descreber o c?dice at? o n.? 478 e bem assim
de 1.500 a 1.561 e 1.573 a 1.578, por ter essa parte visto j? a luz da
publicidade, mas notarei que o n.? 1 de C. V., que apenas traz a pri
meira estrofe, corresponde a 391 em C. B., que tem as duas mais que
faltam e se podem ler no Cancioneiro da Ajuda (447), editado pela
snr.a D. Carolina Michaelis de Vasconcellos; os n.?52 a 57 de C. V. enu
meramse em C. B. de 392 a 445, observando que os n.O3 31 e 32
de C. V. constituem urna ?nica cantiga em. C. B. sob o n.? 420, n?o
existindo aqui a rubrica Joham Guilhade; que o n.? 431 tem completa
a cantiga de que C. V. (43) apenas transcreve a 1.a estrofe e se pode
ver no n.? 243 do C. A., mide tambem se encontra a 1." estrofe
que C. V. (44) omite e se acha em C. B. (432), no qual n?o aparecem
os nomes Joham Vaasquim (alias Vaasquiz) e Fern? Velho, que ante
cedem respectivamente 45 e 46 do C. V.; os n.?s 446 a 450 s?o exclu
sivos de C. B.; 451 a 455 achamse publicados na parte dada ? estam
pa em 1880, por ocasi?o do tricentenario de Cam?es e j? o tinham sido
em C. V., onde teem os n.?s 58 a 60; s?o privativos ainda de C. B. os
n.?$ 454 a 478, do ?ltimo dos quais existe um.verso unico Joham Ro
driguez vejovos queixar; 1.500 a 1.561, mais a rubrica Mee Paez fez
estas cantigas de mal dizer, ? qual se seguem este verso, Dizervos quero
como o? chufar, uma'cantiga por numerar, mais a que o editor ap?s o
n.? 436, e L573 a 1.578, o que tudo se pode ver na copia de Molteni.
A folha a seguir ao n.o 478 est? em branco e na que vem ap?s esta
come?a o n.? 479, que corresponde a 62 de C. V. Indicarei agora o
que ? especial a C. B. e portanto o faz divergir de C. V.
Depois de 529 contouse outra vez 520 e d' aqui por diante at?
526; mais, em vez de 527, p?sse 518, come?ando de novo a contarse
d' aqui. O n.? 570 est? repetido. Era 575 (179 de C. V.), depois
da 1.a estrofe, escreveuse .Elrey don Denle; o resto da cantiga conti
nua no verso da folha, sob o n.? 576, ficando assim cona dois n?meros.